segunda-feira, 27 de outubro de 2014

 O litoral brasileiro era habitado por indígenas, havia muitas árvores como o pau-brasil. Quando os portugueses chegaram, encontraram uma vasta floresta, e começaram a explorá-la, e construíram suas feitorias, para armazenara madeira que os índios talhavam e que depois seria embarcada nos navios.
 

                             Antes da chegada de Martim Afonso, o território colonial lusitano esteve sob ameaça de outros exploradores


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domingo, 19 de outubro de 2014

Escambo: o que era?

 Escambo: índios cortando e carregando pau-brasil em troca de mercadorias.

 A palavra escambo significa a troca de mercadorias por trabalho. Ela é muito utilizada no contexto da exploração do pau-brasil (início do século XVI). Os portugueses davam bugigangas (apitos, espelhos, chocalhos) para os indígenas e, em troca de trabalho, os nativos deveriam cortar as árvores de pau-brasil e carregar os troncos até as caravelas portuguesas.

 Atualmente, como a economia baseada em moedas, o escambo é pouco utilizado. Sobrevive ainda apenas em regiões pouco desenvolvidas.




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quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A exploração do Pau-Brasil no período pré-colonial (1500-1530) por portugal

 A exploração da árvore do pau-brasil foi a primeira atividade econômica dos portugueses na nossa terra. Sua retirada foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado nas florestas do litoral e havia uma comunicação, uma troca com os índios, que talhavam e levavam as toras em troca de mercadorias européias, sem muito valor,  como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
 Para retirar o pau-brasil das nossas matas, primeiro deveria ter uma autorização  da Coroa Portuguesa e fazer também o acerto das taxas que a Coroa decidia. O primeiro a desfrutar dessa concessão, foi Fernando de Noronha, em 1501. Ele tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão desejado pelos invasores.
 Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Por causa do Tratado de Tordesilhas, os espanhóis saíram do litoral brasileiro, mas os piratas franceses não, eles passaram a extrair a madeira ilicitamente,  lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata. O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural que substituía o pau-brasil.
 Em 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era feita de qualquer jeito, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossos animais, plantas, ou seja, toda a vida existente em nosso país.



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Desmatamento da Mata Atlântica



 A Mata Atlântica foi explorada na época do pau-brasil, pelo cultivo de café e pela cana de açucar, por causa das explorações a existem hoje apenas 7% de toda a Mata Atlântica. Algumas espécies de animais e vegetais começaram a serem extintas e isso ocorreu com espécies que viviam apenas aqui.

 Na tentativa de preservar o que restou dessa riqueza, foram criadas diversas Unidades de Conservação (áreas de preservação previstas em Lei), . Com o mesmo intuito, foi aprovada a Lei da Mata Atlântica (Lei Nº285/99) em 2006, que acaba com as controvérsias acerca de sua extensão e características principais, além de definir medidas de preservação.

 Mesmo assim, a Mata Atlântica sofre a pressão do crescente aumento das cidades e da poluição que põem em risco as tentativas de preservá-la.

 No último levantamento realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) em parceria com a Oong SOS Mata Atlântica, que abrangeu 60% do bioma, foi constatado que, mesmo com a diminuição de 71% no ritmo de desflorestamento, as áreas degradadas somam 95.066 hectares. Destes, 73.561 estão concentrados em Santa Catarina e Paraná trazendo diversos problemas não só ao meio ambiente, mas, também ao homem. Vale lembrar que o desmatamento é uma das principais causas da desertificação (processo de transformação de terras férteis em terras inférteis) que vem afetando seriamente o sul do país.

 Em 1862, ao passar uma grave crise de escassez hídrica, o Governo Imperial iniciou a recuperação da área de Mata Atlântica que havia sido degradada pelos cerca de 160 engenhos e lavouras de café que existiam na região da cidade do Rio de Janeiro. Através do replantio de árvores típicas foi recuperado o que hoje é a Floresta da Tijuca.



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