Quando historiadores descobriram sobre sua morte pelo inicio da década de 1970, membros do Movimento Negro Unificado contra a Discriminação Racial foram motivados, no contexto da Ditadura Militar Brasileira, a figura de Zumbi foi elegida como um símbolo de luta e resistência dos negros escravizados no Brasil.
O Movimento Negro, obteve maior espaço no âmbito das discussões e decisões políticas. A lei de preconceito de raça ou cor e leis como a de cotas raciais, no âmbito da educação superior, e especificamente na área da educação básica, que instituiu a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-brasileira.
As polêmicas partem de indagações como: “Se Zumbi, que foi líder do Quilombo de Palmares, possuía escravos negros, a noção de luta por liberdade nesse contexto era bem específica e não pode colocá-lo como símbolo de resistência contra a escravidão”. A própria história da África e do tráfico negreiro transatlântico já diz que grande parte dos escravos que a coroa portuguesa trazia para o Brasil Colônia foram comprados dos próprios reinos africanos que capturavam membros de reinos ou tribos rivais e vendiam-nos aos europeus.

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